Depois de Tiago Salazar, Manuel da Silva Ramos, José Xavier, Carlos Pinto Coelho, João Garcia e Alípio de Freitas, as
NOITES TERTULIANAS
NOITES TERTULIANAS
recebem a Fotógrafa e Formadora
Susana Paiva
Sábado, 17 de Dezembro, às 20h00
Restaurante Mestre Zé
Rua da Praia
2086 - 3060 583 Berlengas
Tocha
Susana Paiva
Sábado, 17 de Dezembro, às 20h00
Restaurante Mestre Zé
Rua da Praia
2086 - 3060 583 Berlengas
Tocha
Auto-retrato com lente de plástico
Faz algum tempo que me divorciei da escrita, depois da descoberta dessa segunda grande paixão que tem sido a fotografia.
Tornei-me fotógrafa ao longo dos últimos 20 anos, plenos de aprendizagens e dúvidas propulsoras que hoje me asseguram ter encontrado o meu Olhar. Construí a minha singularidade através da pesquisa e experimentação constantes, descobrindo o meu ritmo, distância de segurança e sujeitos de eleição. Hoje sei que sou uma fotógrafa lenta, que necessita de tempo para a contemplação, para a instalação num certo espaço ou interacção com um certo sujeito.
Descobri que sou uma fotógrafa do tangível, que necessita de estar próxima dos seus sujeitos, de criar emoções - de emocionar e ser emocionada - de partilhar, com generosidade, os seus projectos e ideais fotográficos. Compreendi que me move uma imensa necessidade de transfigurar o real e de procurar fragmentos poéticos no quotidiano e que a fotografia se tornou a minha linguagem primeira, substituindo gradualmente a palavra na minha interacção primordial com o mundo. Hoje sei que é quando comunico e partilho as imagens que crio, bem como a paixão que nutro pela fotografia, que mais me realizo, não apenas como profissional mas sobretudo como ser humano.
Tornei-me fotógrafa ao longo dos últimos 20 anos, plenos de aprendizagens e dúvidas propulsoras que hoje me asseguram ter encontrado o meu Olhar. Construí a minha singularidade através da pesquisa e experimentação constantes, descobrindo o meu ritmo, distância de segurança e sujeitos de eleição. Hoje sei que sou uma fotógrafa lenta, que necessita de tempo para a contemplação, para a instalação num certo espaço ou interacção com um certo sujeito.
Descobri que sou uma fotógrafa do tangível, que necessita de estar próxima dos seus sujeitos, de criar emoções - de emocionar e ser emocionada - de partilhar, com generosidade, os seus projectos e ideais fotográficos. Compreendi que me move uma imensa necessidade de transfigurar o real e de procurar fragmentos poéticos no quotidiano e que a fotografia se tornou a minha linguagem primeira, substituindo gradualmente a palavra na minha interacção primordial com o mundo. Hoje sei que é quando comunico e partilho as imagens que crio, bem como a paixão que nutro pela fotografia, que mais me realizo, não apenas como profissional mas sobretudo como ser humano.
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