Evolução do lugar cénico e a relação público/artista
Moderador João Aidos
Moderador João Aidos
SEX 18 DE NOVEMBRO
Sala 2
18h30 · Entrada gratuita
Sala 2
18h30 · Entrada gratuita
A tipologia de sala de espectáculo de cena contraposta com boca de cena teve a sua génese no Teatro Grego, tendo sofrido sucessivas alterações no período Romano, no Renascimento e sobretudo no Barroco. Essa evolução foi grandemente centrada na área de cena, que passou de um simples estrado a uma caixa de palco tecnicamente complexa, mas poucas alterações teve na relação estabelecida entre público e artistas, caracterizada pela distância e formalidade.
Pelo contrário, as tipologias cénicas que surgem a Oriente, nomeadamente na China, no Japão e na Índia, caracterizam-se por uma grande proximidade entre público e artista e dispositivos cénicos simples. Mesmo na Europa, o modelo Inglês seguiu um processo evolutivo bem diferente a partir do Renascimento, não tendo adoptado a boca de cena e consequentemente não estabelecendo uma separação clara entre a audiência e o palco. A formalidade do modelo de cena contraposta teve opositores, sobretudo a partir da segunda metade do século XX, num processo ainda em curso e que se manifesta de diferentes formas, nomeadamente no aparecimento das black-box ou na vontade de fazer espectáculos em espaços não convencionais.
Nesta conferência, realizada no âmbito do curso 'Salas de Espectáculos – aspectos técnicos, cénicos e arquitectónicos', pretende fazer-se uma viagem crítica através da evolução do espaço cénico, reflectindo sobre a sua validade na actualidade.
Paulo Ramos
Tem licenciatura e mestrado pré-Bolonha em Arquitectura. Foi fundador do atelier ETU – Espaço Tempo e Utopia, especializado em projectos de salas de espectáculos, onde colaborou em diversos Projectos Cénicos (Teatro Municipal São Luiz, Teatro Circo de Braga, Teatro Garcia de Resende) e em vários projectos de Arquitectura de Salas de Espectáculos (Teatro Luísa Todi, Sala Estúdio do Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro Municipal de Castro Verde e do Teatro Marques Duque). Foi Director Técnico Adjunto do Festival dos 100 Dias e do Teatro Camões, e Director Técnico do Teatro Municipal São Luiz. Foi docente do curso de Teatro da Universidade de Évora, leccionando as disciplinas de Segurança e Técnica de Montagem Cénica, História do Lugar Cénico, Desenho de Luzes e Cenografia. Actualmente é Director Técnico da Fundação CGD – Culturgest.
Pelo contrário, as tipologias cénicas que surgem a Oriente, nomeadamente na China, no Japão e na Índia, caracterizam-se por uma grande proximidade entre público e artista e dispositivos cénicos simples. Mesmo na Europa, o modelo Inglês seguiu um processo evolutivo bem diferente a partir do Renascimento, não tendo adoptado a boca de cena e consequentemente não estabelecendo uma separação clara entre a audiência e o palco. A formalidade do modelo de cena contraposta teve opositores, sobretudo a partir da segunda metade do século XX, num processo ainda em curso e que se manifesta de diferentes formas, nomeadamente no aparecimento das black-box ou na vontade de fazer espectáculos em espaços não convencionais.
Nesta conferência, realizada no âmbito do curso 'Salas de Espectáculos – aspectos técnicos, cénicos e arquitectónicos', pretende fazer-se uma viagem crítica através da evolução do espaço cénico, reflectindo sobre a sua validade na actualidade.
Paulo Ramos
Tem licenciatura e mestrado pré-Bolonha em Arquitectura. Foi fundador do atelier ETU – Espaço Tempo e Utopia, especializado em projectos de salas de espectáculos, onde colaborou em diversos Projectos Cénicos (Teatro Municipal São Luiz, Teatro Circo de Braga, Teatro Garcia de Resende) e em vários projectos de Arquitectura de Salas de Espectáculos (Teatro Luísa Todi, Sala Estúdio do Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro Municipal de Castro Verde e do Teatro Marques Duque). Foi Director Técnico Adjunto do Festival dos 100 Dias e do Teatro Camões, e Director Técnico do Teatro Municipal São Luiz. Foi docente do curso de Teatro da Universidade de Évora, leccionando as disciplinas de Segurança e Técnica de Montagem Cénica, História do Lugar Cénico, Desenho de Luzes e Cenografia. Actualmente é Director Técnico da Fundação CGD – Culturgest.
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