Breve biografia do Artista
Nascido numa aldeia recôndita cujo nome não quer lembrar, Fernando Alvim, cansado do triste pastoreio e do desamor de cabras e ovelhas insensíveis aos versos que lhes recitava nas noites de borrasca, nas manhãs de granizo, nas tardes de ventania, emigrou para a cidade atrás dos néons anunciadores de futuros luminosos. E foi num deles – Abílio e Mendes, reparações eléctricas – que descobriu a sua verdadeira vocação de homem de rádio, televisão e gira-discos. Em pouco tempo de aprendizagem, não havia tubo de raio catódico tonto, válvula armada em parva ou correia de transmissão avarenta que lhe resistisse, reparando tudo, mesmo aquilo que estava bom e não era para mexer. Começou entretanto a escrever as riquíssimas memórias de uma vida tão intensa, que posteriormente publicou em livro, tornando-se num dos autores mais vendidos de todo o ramo (e olhem que a concorrência era muita). São seus os bestsellers «Um transístor também precisa de amigos», «O mênstruo das válvulas», «Macho e Fêmea: crónica de um mau contacto», «Analógico me confesso», «O amante do vinil», «A resistência húmida», «Que bonito Telefunken a menina tem» e «Schneider para ti também, meu amor». Na televisão, apresentou durante muitos anos o programa «Curto-Circuito» (ok, esta parte é mentira, mas não resistimos ao trocadilho).
Será, portanto, este artista que teremos, no Jamaica Bar, a animar a noite dos 40 anos. Quem não aparecer, é um fusível fundido.
Será, portanto, este artista que teremos, no Jamaica Bar, a animar a noite dos 40 anos. Quem não aparecer, é um fusível fundido.
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